إنما الناس سطورٌ كتبت لكن بماء جبران As pessoas são linhas, escritas só com água Gibran Reza a lenda
com o passar do tempo a essência nas mãos dos seres humanos assumiu plenamente a prerrogativa material venerada e polimórfica dos fluidos O jarro de vidro é um líquido dentro esconde a água graciosa tapada com rodelas de limão de um olhar alagado sempre ausente sempre fugaz O jarro contém linhas rugosas entrelaçadas nos cantos dos olhos Elas são o além de um encontro nunca acabado nas bordas de uma distância máxima de outras vidas futuras onde o brilho da pele húmida do pescoço condensa histórias de abandono coloridas com o suor líquido fora e sangue quente dentro Essa pele morena pulsa como um hímen fino sem contracção como a face de um dado de pintas gastas como o cheiro improvável do calcário queimado ao sol do verão Ao debruçar do sono re-aprendi só a densidade separa líquidos só um poema infiltra as escamas finas da pele amorfa um líquido invólucro de um outro líquido onde se dissolvem globos oculares e zumbem os insetos pousados nos muros a escutar a chuva e a dormir quando chega o cansaço
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Abril 2021
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