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"(EN)FADO" de Ana Raquel Silva

13/4/2018

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Plínio,  jovem  adolescente,  acorda  esta  noite  envolto  em  suores  e  tremores. Suores que lhe descem a face, num traço vertical perfeito, gotas desprendidas de um caracol negro até ao peito acelerado, lugar onde se reúnem e aglomeram. Suores externos a ele. Tremores, pelo contrário, internos. Internos a quê?, pensa. Ao mundo. Plínio estremece, desorientado pelo sono. A qual mundo? Agitado, parecia-lhe que a sua cama balançava. Que paradoxal! Pois se balança e baloiça, que o faça adormecer, qual berço. Afastava os lençóis com os seus dedos esguios e rodava a cabeça para a direita. Nada. Uma segunda almofada apenas, o típico lugar posto para o corpo que não existe. Na mesinha ao lado da cama, as chamas do candeeiro a petróleo dançavam num ritmo contemporâneo, de uma modernidade não primordial, atravessando o vidro e projetando na parede sombras esquisitas. Ou a cama era sísmica ou as chamas eram vulcões. Tentou ignorar as figuras inquietas nas paredes, porém o esforço foi inútil.
De facto, as chamas pincelavam as paredes sem tinta e pareciam paulatinamente formar um quadro. Não era Dali, não era Dada, não era sequer um sonho, mas parecia Dali, parecia Dada e parecia um sonho. Uma mulher, mais velha, aparecia a um canto, presa nos  pés por umas correntes que a tornavam tão frágil, tão mais frágil. A mulher não parecia estranha a Plínio. Os olhos sulcados pela idade, a pele seca dos braços e a mancha. A mancha acastanhada na face. Mãe? Mãe! E a senhora gritava um silêncio velho, inexpugnável. Perdida! Por que razão entraste nisto, mãe? Plínio suava mais e mais, enquanto semicerrava os olhos na tentativa de perceber a situação. As chamas alastravam-se, sem queimarem as correntes atadas aos pés de Geórgia. Assim era o seu nome. Mais ao longe, no outro canto, de cabeça para baixo, um trio de homens gesticulava freneticamente. Queriam estes também falar e as chamas não o permitiam, elas não permitiam. Um era alto e tinha na mão uma lira, com cordas rebentadas, soltas e balançantes como as chamas. O outro era um pouco mais baixo, ou assim parecia porque estava ajoelhado, a olhar uma poça. Era bonito e sabia disso. Parecia estar a embonecar-se e a usar a poça como espelho. Esta de água passou a fogo quando Plínio piscou os olhos, e cegou o pobre jovem, tal a violência de uma labareda mais feroz.
- Eu controlo o destino deste jovem. Pisquei os olhos e mudei água para fogo. Eu controlo o destino.
Voltou-se para a mãe, preparado a agir, como se fosse um prodigioso vate, resoluto em salvar a progenitora daquele estranho acaso. Sem forças nos membros inferiores, estava esta  já deitada por terra. Plínio sentou-se na cama, costas contra a almofada, e começou a estalar  os dedos, a esticar os braços, a piscar os olhos sem parar, a murmurar palavras soltas em latim. Nada, inalterável.
Ouviu um grito. Olhou a mãe. Nada. Silenciosa, parecia adormecida. Ou morta. Olhou o outro canto, o do trio. Faltava o terceiro homem. Estranhamente, este encontrava-se de costas para Plínio, como se a parede deste fosse uma janela para aqueloutro. Batia na janela (ou na parede!). Os vizinhos, vai acordar os vizinhos!, pensou Plínio. Chamava pelo Mar, clamava pelo Mar. Mais um desses marinheiros, vestido com trapos, regressado à pátria de uma viagem longa. Mais um marinheiro que não sabia ter feito casa no mar até aportar em terra de desertos - dos nada e dos talvez nunca. Mais um nostálgico, enganado no regresso.
O corpo voltava a vibrar, tal como as chamas que criavam agora uma luz quase doentia. Isto é um sonho, Plínio, repetia interiormente. Não era. Percebeu-o concretamente, pois, olhando a porta do quarto, desejou levantar-se e ver se lá conseguia chegar. Ergueu o tronco e esfregou os olhos. Mesmo à sua frente, encarando o seu rosto, caía um fio branco, muito fino, agarrado a uma aranha, negra, enormíssima quanto às patas. O fio agarrava-se à aranha, porque dela dependia. A aranha dominava o fio. Descia e subia por ele, conhecia o caminho, provocadora. O jovem, surpreendido, olhava o percurso do bicho. As patas, longas, permitiam que os seus olhos lá se perdessem. A contá-las, a medi-las. As patas, longas, teciam a linha por onde o animal corria. Trabalhavam, laboriosas, como as Moiras. Como as Moiras.
- Se estas patas onde os meus olhos se perdem forem tão cortantes quanto compridas... Esta aranha bem pode representar a última das irmãs, a que vem cortar o fio, a que me vem condicionar a vida. Ou pode ser as três ao mesmo tempo: fia, escolhe os momentos bons e os maus, põe fim à vida no momento devido, de vida. Não sabes nada, Plínio. Não controlas nada.
A aranha continuava a brincar no seu jogo sobe-e-desce pelo longo fio pendente do teto. Filha de Aracne, condeno-te a subires e desceres esse fio para o resto dos teus dias. E a aranha, na ponta do fio da teia, começou a sua empreitada, subindo, vagarosa agora.
De volta às chamas, Plínio concentrou-se na parede e tentou encontrar mais objetos que lhe servissem de pistas. Ao fundo, atrás daquelas pessoas projetadas, becos de ruas estreitas, formas humanas, pedras cadentes. Um sismo. Multidões que se atropelavam. Massas inertes, cadavéricas. Poeira, nuvens de pó. Uma erupção, talvez. Ele lera sobre isso, ele sabia como isso funcionara um dia. Qual o seu nome? Aquele vulcão destruidor em tempos antes de Cristo... Século I? Como se chama? Ves -- … Uma criança chora, no centro da parede. Não chora, soluça. Outra afaga-lhe o rosto, gentilmente. Parece querer reconfortá-la. Conversam. Plínio redobra a atenção, confiante no poder acústico do seu quarto, na densidade das paredes, que podem fazer refratar o som até si.
- Tudo vai ficar bem. Sempre tudo vai ficar bem.
- Isso todos dizem, Gaio.
- Prometo-te, Vário, prometo.
- Mas vamos morrer… Para quê promessas? Vamos morrer. Nós, a mãe, o cão, o padeiro, o escravo do vizinho, o vizinho que é rico, a prostituta duas casas abaixo da nossa, o senhor das termas, o retor. Vamos todos morrer, Gaio.
- Talvez. O que é para ti a morte?
- Oh!, Gaio. Só vivi a do avô. A morte para mim é sempre aquela que atinge o outro.  A mãe dizia que o avô estava sempre a olhar por nós. E para nós. Mas, pensa, isto é tão triste... Vamos olhar por e para quem se todos arderemos neste calor? Vamos morrer por  quem senão pelo mundo? Não vai doer.
- Eu sou mais velho, devia conseguir dar-te alento. – soluça a segunda criança, a mais velha – A morte magoa, não é verdade? A morte magoa-se a ela mesma quando acorda de manhã para vir trabalhar. A morte vai sair à rua esta noite e vai apagar todas as memórias das existências. Tudo sucumbirá. E ninguém se vai lembrar de ninguém. Tu és novo. Tinhas tanto para viver. Eu também. Eu queria estudar, queria ser forte como o pai foi um dia, inteligente como o avô. A mãe não irá mais à fonte conversar com as amigas. O cão não irá mais entornar a água que a mãe trouxe da fonte. O padeiro não fará mais pão; não haverá padeiro, nem pão, nem bocas para serem alimentadas por pão. Pouco importa. O escravo do vizinho será libertado da condição de escravo. E depois da morte, não somos todos mais escravos ainda? O vizinho era rico e de que lhe serviu a riqueza senão para amontoar em casa relíquias e poder adorná-la e fazer banquetes? E a prostituta? Que prefere ela? O senhor das termas, de bigodes simpáticos … O retor, mestre de tanto conhecimento… de que lhe serviu se com ele não conseguiu fugir à morte?
- Resta esperar, irmão.
A conversa dos dois irmãos angustiara ainda mais o peito de Plínio. Como explicar o que acontecia? Voltando de novo os olhos para a parede, via que tudo se mantinha inalterado. A mãe no chão, o cantor com a lira queimada, o náutico saudoso e desesperado, o homem bonito cego pelas chamas, as crianças abraçadas. Acima, um relógio solar, um ponteiro disforme sobreposto a um outro, horizontalmente. Como interpretar este cenário? É Dali, com as memórias de outros mundos. É Dada, matizado com uma certa dose absurda de vida, absurda de morte. É um sonho, é uma produção promovida por um estado de vigília, um acaso objetivo, surreal. Tudo isto é conhecido, todavia. Como era o nome? A aranha cai  subitamente no cimo dos lençóis, cai morta. Teceu um fio que a matou: exauriu-se, vermelho sangue. Vesúvio.
Plínio sente uma pontada na garganta. É incapaz de gritar, por que boca o faria? Pela do marinheiro, talvez. Que ouvido aceitaria o seu grito, que ouvido? Quando se sente morrer no mundo, engolido por ele, na condição natural de humano frágil, como agir? Dizem alguns que se recordarmos os nossos medos, eles não surtem resultados negativos. Dizem que podemos repetir as palavras e as imagens que nos agonizam, que isso as exorciza e as liberta. E nos liberta. Chora, agora chora. Entre a lágrima e o grito, há 2096 tremores. Treme o cosmos, a terra, a vida, a alma. O fado do enfado. O enfado derivado da fuga de fado. Assim viveria, até ao fim, todas as noites a partir desta, nomeando os seus elementos de cariz repetitivo e a certo ponto habitual. As chamas vivazes, luminosas, cheias de gente e de fulgor que iluminam a cama, destruindo essa bolha de proteção, essa carapaça criada, escudo anti- morte, antídoto irresolúvel. Às chamas, chamaria Pompeia. À sua cama, Vesúvio. Assim viveria, até ao fim das noites.
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